Quando alguém fala de tática, a primeira coisa que vem à cabeça é plano de jogo, mudança de formação ou ajuste rápido durante a partida. Mas tática não serve só para o futebol; ela está presente em qualquer competição, seja na pista de corrida, na pista de Fórmula 1 ou nos quadros da NBA. Entender o que funciona e adaptar o plano ao momento pode ser a diferença entre vitória e derrota.
Um dos casos mais recentes foi o Barcelona na La Liga. O time começou perdendo, mas o técnico mudou a postura, aproximou o ataque e colocou Eric García e Robert Lewandowski em posições que criaram mais perigo. O resultado? Uma virada de 3 a 1 contra o Real Oviedo. A lição aqui é clara: quem tem flexibilidade para mudar o esquema no meio do jogo costuma sair ganhando.
Na corrida de rua, a tática também conta muito. Pedrina Silva, estudante da Unifor, usou um plano de pacing inteligente na São Silvestre Internacional e terminou 8ª no geral, quatroª entre as brasileiras. Ela dividiu o percurso em blocos, acelerou nos últimos quilômetros e acabou superando concorrentes que começaram rápido demais e perderam energia. Para corredores amadores, dividir a prova em trechos menores e definir metas de tempo pode evitar o temido “cair de energia”.
Já no mundo dos videogames, Forza Horizon 6 mostra que a tática não é só sobre veículos, mas também sobre escolher o cenário certo. O Japão foi escolhido como pano de fundo porque oferece curvas técnicas e retas rápidas que exigem estilos de condução diferentes. Jogadores que se adaptam ao Monte Fuji, por exemplo, ganham vantagem nas corridas de alta velocidade.
Se você curte basquete, observe como Luka Dončić fez 73 pontos em um único jogo. Não foi só talento; a equipe ajustou a defesa adversária, permitindo mais espaço para ele receber a bola nos momentos críticos. Replicar isso significa estudar o adversário, identificar pontos fracos e adaptar a posição dos jogadores.
No automobilismo, o GP do Azerbaijão 2025 destacou a importância de estratégias de pit stop e escolha de pneus. Max Verstappen largou na pole, mas quem fez a melhor escolha de composto de pneus no meio da corrida ganhou vantagem. Para quem acompanha corridas, vale seguir as previsões meteorológicas e observar como a equipe reage a mudanças na pista.
Para aplicar tática no dia a dia, siga três passos simples: 1) analise seu adversário ou o percurso; 2) defina um plano flexível que permita ajustes rápidos; 3) mantenha a calma e siga o plano, mas esteja pronto para mudar se algo não sair como esperado. Não precisa ser complicado: basta observar, pensar e agir.
Em resumo, tática é a cola que une preparação e ação. Seja no campo, na pista ou no controle do videogame, quem pensa antes de agir e adapta o plano na hora certa tem mais chances de vencer. Agora que você já viu exemplos reais, que tal criar sua própria estratégia para o próximo jogo ou corrida? O importante é praticar e ajustar sempre que precisar.
Abel Ferreira mudou a forma de jogar do Palmeiras em 2025, colocando o volante entre os zagueiros na saída de bola. A mudança libertou os laterais para atacar, mas também criou vulnerabilidades nas transições defensivas. O meio-campo tornou‑se o centro da estratégia, gerando forte disputa por lugares. A pressão alta e o 4‑2‑3‑1 reforçam o controle de jogo.