Se você já ouviu o nome Jimmy Carter, provavelmente pensa em presidente dos Estados Unidos, mas tem muita coisa além disso. Nascido em 1924, ele foi o 39º presidente (1977‑1981) e, depois de deixar o cargo, virou um dos mais ativos ex‑presidentes da história.
A primeira grande sacada de Carter foi colocar os direitos humanos no topo da agenda externa. Na época da Guerra Fria, isso era raro: ele exigiu que aliados respeitassem tratados e criticou abusos, mesmo que isso mexesse com interesses políticos.
Durante seu mandato, Carter negociou os acordos de Camp David, que acabaram trazendo paz entre Israel e Egito. Foi um marco: dois países que estavam em conflito há décadas fecharam um tratado de paz que ainda hoje influencia a política do Oriente Médio.
Ele também enfrentou crises internas, como a crise da energia e a inflação alta. Lançou programas de eficiência energética e incentivou a produção de energia solar – ideias que hoje parecem bem à frente da sua época.
Depois de ser derrotado nas eleições de 1980, Carter não desapareceu. Em 1982 criou o Carter Center, uma organização dedicada a promover a paz, a democracia e a saúde global. O centro ajudou a monitorar mais de 100 eleições ao redor do mundo, garantindo que fossem justas e transparentes.
Em 2002, Carter recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços incansáveis na luta contra doenças, na mediação de conflitos e na defesa dos direitos humanos. Ele ainda viaja, visita hospitais, trabalha contra a doença de Chagas e se envolve em projetos de erradicação da poliomielite.
Um dos pontos que mais surpreende quem conhece a história é o seu estilo de vida simples. Mesmo sendo ex‑presidente, Carter prefere viver em uma fazenda na Geórgia, onde cultiva alimentos e cuida dos animais. Essa proximidade com a terra reflete a mensagem que ele sempre passou: responsabilidade pessoal e social caminham juntas.
Hoje, aos 99 anos, Jimmy Carter continua sendo referência para quem acredita que a política pode mudar o mundo de forma ética. Seu exemplo mostra que, mesmo depois de deixar o poder, é possível influenciar positivamente gerações.
Se você quiser saber mais sobre as ações do Carter Center, basta procurar pelos relatórios de missões eleitorais ou pelos projetos de saúde que ele lidera. São iniciativas concretas que mostram como um ex‑presidente pode agir como cidadão global, muito além das manchetes da época em que esteve na Casa Branca.
Em resumo, Jimmy Carter não foi só um presidente; ele se reinventou como mediador, ativista e exemplo de vida simples. Por isso, seu nome ainda aparece em discussões sobre diplomacia, direitos humanos e desenvolvimento sustentável.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, com 100 anos, votou pelo correio em um estado crucial para as eleições americanas. Apesar de sua avançada idade e desafios de saúde, Carter destacou seu compromisso com o processo democrático. Esta ação chama a atenção para as eleições em andamento e os métodos de votação disponíveis, incluindo os votos pelo correio.