As eleições presidenciais dos Estados Unidos estão a caminho e a gente sabe que muita gente fica confusa com datas, candidatos e o que isso tem a ver com o Brasil. Neste texto vamos simplificar tudo: quem concorre, quando acontece cada fase, como funciona a votação e por que você deve acompanhar de perto.
Primeiro, o calendário. As primárias começam em fevereiro e vão até junho, quando cada partido escolhe seu candidato oficial. Depois vem a Convenção Nacional – em julho para o Democrata e em agosto para o Republicano – onde os nomes são confirmados e os programas de campanha são lançados oficialmente. O dia da eleição geral é na primeira terça-feira após a primeira segunda de novembro, ou seja, 5 de novembro de 2024. Os eleitores americanos vão às urnas nesse dia, mas a contagem oficial dos resultados pode levar alguns dias, principalmente em estados decisivos como Flórida e Pensilvânia.
Do lado Democrata, o principal nome tem sido o atual presidente Joe Biden, que busca a reeleição. Do outro lado, o Partido Republicano tem o ex-presidente Donald Trump tentando voltar ao poder, além de outros nomes como Ron DeSantis, governador da Flórida, que tem ganhado força nas últimas pesquisas. Cada candidato tem sua agenda: Biden aposta em continuidade nas políticas de saúde, clima e infraestrutura, enquanto Trump e DeSantis focam em temas como imigração, segurança e redução de impostos.
Além dos dois grandes partidos, há também candidatos de terceiros (Libertário, Verde etc.), mas eles raramente conseguem representar uma parcela significativa dos votos. Ainda assim, vale ficar de olho, porque nas primárias eles podem influenciar o debate.
Como funciona a votação nos EUA? Cada estado tem seu próprio sistema – alguns usam cédulas eletrônicas, outros ainda mantêm máquinas de papel. O voto popular decide quem vai ganhar os delegados do estado, e são esses delegados que, no Colégio Eleitoral, escolhem o presidente. São 538 votos no Colégio Eleitoral; o candidato precisa de 270 para ganhar.
Por que isso importa para o Brasil? As decisões tomadas por um presidente dos EUA afetam diretamente a economia global, acordos comerciais, políticas climáticas e até a diplomacia regional. Por exemplo, as sanções a países como a Rússia ou as negociações de tarifas de soja podem mudar o preço dos produtos que exportamos. Além disso, o Brasil costuma alinhar sua política externa com a liderança americana em temas como segurança e energia.
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Então, se prepare: marque a data, siga nossos conteúdos e fique por dentro das reviravoltas. As eleições EUA 2024 prometem ser decisivas e, como sempre, podem trazer notícias que mexem com o nosso dia a dia aqui no Brasil.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, com 100 anos, votou pelo correio em um estado crucial para as eleições americanas. Apesar de sua avançada idade e desafios de saúde, Carter destacou seu compromisso com o processo democrático. Esta ação chama a atenção para as eleições em andamento e os métodos de votação disponíveis, incluindo os votos pelo correio.