Obituário Grande ABC: Falecimentos de Antonia Marculno (83) e Yoshie Napolitano (86) em Santo André

Obituário Grande ABC - 27 de setembro de 2025

O obituário Grande ABC do Diário do Grande ABC traz as informações oficiais sobre duas perdas recentes na região metropolitana do ABC. Entre os nomes anunciados estão Antonia Marculino, de 83 anos, e Yoshie Napolitano, de 86, ambas com longa trajetória de vida em São Paulo.

Antonia nasceu em Mococa, interior de São Paulo, e se mudou para a periferia de Santo André, onde passou a maior parte dos últimos anos no bairro Cidade São Jorge. Ela faleceu no dia 22 de setembro e foi encaminhada ao Cemitério Nossa Senhora do Carmo, localizado em Curuçá, para o sepultamento. Amigos lembram sua dedicação à comunidade local, participando de grupos de cateterismo e ajudando vizinhos em tarefas cotidianas.

Yoshie Napolitano, natural de Registro, também encontrou em Santo André seu lar, residindo no centro da cidade. Aos 86 anos, ela morreu na mesma data de Antonia e teve seu enterro no mesmo cemitério. A família destacou seu envolvimento com a cultura italiana da região, promovendo encontros gastronômicos e festas de bairro que uniam gerações.

Por que o obituário ainda importa?

Por que o obituário ainda importa?

Além de anunciar a partida, o obituário funciona como registro histórico e ponto de apoio para quem ainda não recebeu a notícia diretamente. Ele consolida dados essenciais – idade, local de origem, endereço atual e local da sepultura – facilitando a comunicação entre parentes, amigos e colegas de trabalho.

Na prática, esses anúncios ajudam a organizar visitas ao cemitério, o envio de flores e a preparação de missas de sósia. Para a comunidade do Grande ABC, onde as famílias ainda mantêm laços fortes com bairros tradicionais, o obituário reforça o senso de pertencimento e a solidariedade em momentos de luto.

Os nomes de Antonia e Yoshie agora figuram nas páginas impressas e digitais do jornal, garantindo que suas histórias não se percam e que aqueles que as conheceram tenham um registro formal para homenageá‑las.

10 Comentários

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    Rodrigo Carvalho Brito

    setembro 29, 2025 AT 22:08

    Essas mulheres viveram com tanta dignidade que nem precisa de título nobre pra ser lembrada. Elas construíram laços, alimentaram vizinhos, uniram famílias com comida e carinho. É isso que realmente fica, não o nome no jornal, mas o cheiro da comida na porta de casa e o abraço que ninguém esquece.
    Essa região perdeu duas colunas, mas ganhou um legado que ninguém apaga.

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    Elaine Soares

    outubro 1, 2025 AT 01:44

    Obituários são uma forma antiquada de manter o controle social sobre o luto como se fosse um evento público a ser catalogado como se a morte fosse um dado estatístico e não uma experiência humana profunda e singular que não pode ser reduzida a endereços e cemitérios e datas de nascimento e nomes em letras maiúsculas e eu acho que isso é uma forma de violência simbólica disfarçada de tradição e ninguém parece perceber isso mas eu percebo e eu acho que é importante dizer isso porque ninguém mais vai dizer e é isso que eu faço desde sempre

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    Marcela S.

    outubro 1, 2025 AT 20:21

    Meu avô também foi enterrado no Carmo 😢
    Essas histórias me fazem lembrar dele...
    Tem umas flores que ele plantava que ainda crescem lá 🌺
    Se alguém passar por lá, diz pra ele que eu lembro 😊

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    Regina Schechtmann

    outubro 2, 2025 AT 09:51

    Claro que o jornal tá fazendo um trabalho nobre mas quem é que lê obituário hoje em dia? Todo mundo tá no WhatsApp ou no Instagram. Se não tiver um vídeo de 15 segundos com música emocionante e filtro de luto, ninguém se importa. Isso aqui é bonitinho mas é só para quem já tá velho o suficiente pra lembrar de quando o jornal era a única fonte de informação e a morte ainda era algo que a gente não tentava monetizar.

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    Raffi Garboushian

    outubro 3, 2025 AT 01:52

    Quem leu esse texto e sentiu algo, isso já é uma forma de honrar. Não precisa de ritual, nem de flor, nem de missa. Só precisa de alguém que lembre. E você, que está lendo, já fez isso. Isso é mais poderoso do que qualquer obituário.

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    Blenda vasconcelos

    outubro 4, 2025 AT 06:23

    Yoshie fazia os pães italianos que a gente comia no domingo. Ela dava um pedaço pra todo mundo que passava na porta. Nem perguntava se era parente. Só sorria e dava. Agora o cheiro tá sumindo. E não tem jeito de voltar.

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    Tássia Jaeger

    outubro 4, 2025 AT 18:01

    como assim cemitério em curuçá? não era pra ser em santo andré? isso é erro ou só tá errado mesmo? kkkk

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    Diego Santos

    outubro 5, 2025 AT 04:34

    É importante lembrar. A vida passa rápido. Mas o que deixamos de bom, fica. Essas duas mulheres deixaram muito. E isso é o que realmente importa.

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    Gabriela Moraes

    outubro 6, 2025 AT 18:03

    Claro, o jornal tá fazendo o papel de arquivista da dor. Mas quem assina esses textos? Alguém que nunca viu Antonia ou Yoshie? Eles sabem que ela dava pão quente pra criança que passava? Que ela costurava botão de graça? Que ela cantava em italiano na cozinha? Não. Então isso aqui é só um obituário de papel. O verdadeiro é o que tá na boca dos vizinhos. O que tá no cheiro da massa no forno. O que tá no silêncio da rua depois que ela foi embora.
    Isso aqui é só o rótulo. O conteúdo tá lá fora.

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    Danny Clearwater

    outubro 6, 2025 AT 21:07

    Essa merda de obituário é o último suspiro do jornalismo que não serve pra nada. Todo mundo sabe que o cara morreu porque tá no grupo do WhatsApp, no Facebook, no Telegram. Mas aí o Diário do ABC, com seu jornal de 1987, resolve fazer um texto de 500 palavras como se isso fosse um memorial sagrado. Pô, se vocês querem homenagear, façam um vídeo com depoimentos reais. Ou pelo menos coloquem uma foto da mulher sorrindo. Não esse texto frio de caixão de papelão. Isso aqui é um ato de luto burocrático. E eu odeio burocracia quando ela tenta disfarçar de emoção.

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