Quando o corpo apresenta um problema que não pode esperar, a cirurgia de emergência entra em cena. Não é o mesmo que um procedimento eletivo, que pode ser marcado com antecedência. Aqui você vai descobrir como funciona esse tipo de cirurgia, quando ela é necessária e quais passos seguir antes e depois da operação.
Os sinais que pedem uma cirurgia urgente são bem claros: sangramento intenso, perfuração de órgãos, fraturas expostas, obstrução de vias aéreas ou problemas que colocam a vida em risco, como um aneurisma rompido. Se alguém sentir dor abdominal súbita e forte, falta de ar, perda de consciência ou sinais de choque (pele fria, pulso fraco), o atendimento deve ser imediato. Nesses casos, o hospital já prepara a equipe cirúrgica enquanto o paciente ainda está na ambulância.
Os médicos avaliam rapidamente exames de imagem – tomografia, raio‑X ou ultrassom – para confirmar a gravidade. Se a imagem mostrar que o órgão está comprometido ou que há sangramento interno, a cirurgia não pode ser adiada. O objetivo é estabilizar o paciente, parar o sangramento e reparar o dano o mais rápido possível.
Mesmo sendo emergencial, há alguns passos que ajudam a reduzir riscos. O paciente (ou quem estiver com ele) deve informar ao médico todas as alergias, medicamentos em uso e condições crônicas, como diabetes ou hipertensão. Isso ajuda a escolher a anestesia mais segura e a ajustar cuidados de infusão de líquidos.
Durante a cirurgia, a equipe usa anestesia geral, mantendo o paciente inconsciente e sem dor. Monitores acompanham pressão, frequência cardíaca e oxigênio. O cirurgião trabalha rapidamente, mas sem pressa, para garantir que tudo seja feito da forma correta.
Depois que a cirurgia termina, o paciente vai para a Unidade de Cuidados Pós‑Anestésicos (UCPA). Lá, enfermeiros monitoram a respiração, a dor e possíveis complicações como infecção ou sangramento residual. O médico costuma prescrever analgésicos, antibióticos e, dependendo do caso, anticoagulantes.
Os cuidados em casa são simples, mas importantes: manter a ferida limpa, seguir a dosagem dos remédios, evitar esforços físicos por alguns dias e comparecer às consultas de retorno. Se houver febre alta, vermelhidão crescente na incisão ou dor que não melhora, é hora de chamar o médico.
É normal sentir medo ou ansiedade antes de uma cirurgia de emergência. Conversar com a equipe, fazer perguntas e entender o que será feito ajuda a reduzir o estresse. Lembre‑se de que hospitais estão preparados para agir rapidamente e que a maioria das cirurgias de emergência tem boa taxa de sucesso quando o tratamento chega a tempo.
Em resumo, a cirurgia de emergência surge quando o corpo não aguenta mais esperar. Identificar os sinais de alerta, informar corretamente o histórico médico e seguir as orientações pós‑operatórias são passos fundamentais para uma recuperação tranquila. Se precisar, procure o pronto‑socorro imediatamente – cada minuto conta quando a vida está em jogo.
O deputado federal Silas Câmara permanece hospitalizado após passar por uma cirurgia de emergência devido a uma grave condição de saúde. O estado de saúde do político está sendo monitorado pela equipe médica. Sua família pede privacidade neste difícil momento. Mais informações sobre sua recuperação ainda não foram divulgadas.