Relíquias de São Padre Pio percorrem paróquias da Arquidiocese de Pouso Alegre

Roteiro da peregrinação

Entre quinta‑feira, 16 de janeiro, e domingo, 19 de janeiro, a Arquidiocese de Pouso Alegre recebeu as relíquias de São Padre Pio em um itinerário que mobilizou dezenas de paróquias e instituições. O ponto de partida ficou com o Carmelo Sagrada Família, no bairro Sagrada Família, onde os fiéis puderam se aproximar dos objetos sagrados logo pela manhã.

Logo depois, a visita seguiu para o Asilo Nossa Senhora Auxiliadora, que abriu suas portas para um momento de oração silenciosa, e também para a Comunidade Católica Sagrada Família, ligada à Renovação Carismática e à Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

Na sexta‑feira, 17, a rota atravessou o Sanctuário do Imaculado Coração de Maria. Ali foram celebradas duas missas – uma às 6h30, indicada para quem gosta de começar o dia em comunhão, e outra às 17h30, para quem prefere a liturgia ao entardecer. A atmosfera ficou marcada por cantos tradicionais e testemunhos de gratidão.

Sábado, 18 de janeiro, trouxe a passagem pela Catedral Metropolitana, onde as relíquias permaneceram das 12h às 15h30, antes de serem levadas à igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Esse trecho reuniu um público maior, com dezenas de pessoas carregando velas e recitando preces.

Domingo começou nas 10h com a visita à Paróquia São Antônio, situada na comunidade Nossa Senhora Aparecida e São Francisco. O encerramento aconteceu às 19h na igreja matriz da Paróquia São Cristóvão, onde a última missa foi celebrada antes de devolver as relíquias ao seu local de origem.

Reações e destaque dos participantes

Reações e destaque dos participantes

Os relatos dos fiéis mostraram um clima de profunda emoção. Muitos comentaram que sentir a proximidade física das relíquias trouxe conforto e renovou a fé, sobretudo em tempos de incerteza. “Foi um momento de encontro com a esperança”, disse um catequista que acompanhou a visita ao Sanctuário.

Os organizadores, sob a direção de Luiz Gonzaga da Rosa, contaram com a colaboração de Eder Couto e Giuliano Beraldo na cobertura jornalística. As imagens, que capturam a devoção e a beleza dos rituais, foram fornecidas por Lucas Silveira da Pascom da Catedral (foto principal) e pelas irmãs Maria Júlia e Maria Luiza Ataíde da Pascom Fátima (foto do artigo).

Além do aspecto religioso, a visita impulsionou a mobilização de voluntários, que cuidaram da logística, segurança e apoio aos idosos presentes nos eventos. A iniciativa reforçou a importância da presença física nas celebrações e mostrou como a comunidade se une em torno de símbolos de fé.

Com o término da peregrinação, a Arquidiocese planeja novas oportunidades de encontro, como encontros de oração e jornadas de formação para os líderes das paróquias. O sucesso da visita das relíquias de São Padre Pio demonstra que a tradição pode caminhar lado a lado com a contemporaneidade, mantendo viva a chama da devoção em cada canto da região.

6 Comentários

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    Danny Clearwater

    setembro 25, 2025 AT 18:41

    Essa peregrinação foi um choque de realidade. Vi gente chorando como se tivesse visto o próprio filho voltar da guerra. Não é só fé, é memória viva. Meu avô levava a imagem de Padre Pio na carteira até morrer - e hoje, no meio daquela multidão, senti ele ali, junto comigo. Nada de show, nada de marketing. Só suor, velas e silêncio. Isso aqui é o que a Igreja deveria ser todos os dias.

    Quem disse que tradição é coisa de velho? A galera jovem estava lá, com celular na mão, mas não pra postar. Pra orar. E isso me deu esperança.

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    Maria Carla Alegria

    setembro 26, 2025 AT 09:23

    OMG, gente, eu quase desmaiei quando vi as relíquias! 😭✨ Foi como se o próprio Padre Pio tivesse me abraçado com um cheiro de incenso e lágrimas de anjos! 🕊️💖 E as vestes? A luz? A música? TUDO PERFEITO! Eu chorei tanto que minha maquiagem virou uma obra de arte impressionista! 🎨😭 E o povo com as velas? Tava tipo um céu terreno, só que com mais emoção e menos Instagram! 💫🙏 Eu já pedi pra minha mãe me enterrar com uma miniatura de Padre Pio… e sim, eu vou levar meu rosário de ouro comigo! 💍🪔

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    Jéssica Balbino

    setembro 26, 2025 AT 18:37

    A realização deste itinerário litúrgico representa um marco significativo na vida espiritual da Arquidiocese de Pouso Alegre. A organização meticulosa, a coordenação entre as paróquias e o envolvimento dos voluntários demonstram uma maturidade eclesial rara nos tempos atuais. A presença das relíquias não se limita ao simbolismo; ela atua como um vetor de coesão comunitária, reafirmando valores transcendentais que transcendem as modas contemporâneas. Agradeço profundamente aos organizadores, aos fotógrafos e aos fiéis que, com dignidade e reverência, contribuíram para a construção de um momento de graça coletiva. Que esta experiência sirva de modelo para futuras peregrinações.

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    Édina Arce Brena

    setembro 27, 2025 AT 04:15

    Isso aqui é o que a gente precisa mais do que qualquer coisa: pessoas se encontrando, sem redes, sem pressa, só com o coração aberto. Não importa se você é rico, pobre, velho, novo, católico ou só curioso - se você foi lá, sentiu algo. E isso é o que conta.

    Eu vi uma mulher de 80 anos, com bengala, andando devagar pra tocar na relíquia. Ela não falou nada. Só ficou ali, com os olhos fechados, e sorriu. Foi mais poderoso que qualquer homilia.

    Não precisamos de igrejas cheias de luzes e som. Precisamos de momentos assim. Silenciosos. Reais. Humanos.

    Se a Igreja quiser voltar a ser viva, é só continuar fazendo isso. Sem medo. Sem pressa. Sem medo de ser simples.

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    Paty Bella

    setembro 28, 2025 AT 06:05

    Outra festa de igreja. Tudo bonitinho, mas e o dinheiro? Quem pagou isso? E se fosse pro povo, em vez de relíquia, a gente tivesse posto um teto em cada casa da periferia? Sério, tá na hora de parar de adorar coisas e começar a adorar pessoas.

    Eu fui só pra ver o que tinha. Não senti nada. Só cansaço e cheiro de incenso velho.

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    Jayme Sampaio Neto

    setembro 29, 2025 AT 04:29

    Paty, você tá certa em questionar. Mas você tá errada em ignorar o que aconteceu ali. Essa peregrinação não foi gasto, foi investimento. Em gente. Em histórias. Em mãos que seguraram velas e não celular. A igreja não é só igreja - é comunidade. E comunidade é quando você vê um idoso sendo ajudado pra entrar, e um garoto de 15 anos segurando a porta pro outro. Isso não tem preço.

    Se você quer que a Igreja mude, participe. Não fique só reclamando no canto. Aquele cheiro de incenso? É o cheiro de quem ainda acredita. E isso, minha irmã, é mais raro do que você imagina.

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