O domingo, 7 de julho de 2024, começou com grande expectativa para os torcedores do Figueirense e do Athletic-MG, que se enfrentaram no estádio Orlando Scarpelli em Florianópolis. No entanto, a natureza tinha seus próprios planos, trazendo uma forte chuva que durou horas antes e durante a partida. A previsão meteorológica já havia alertado para maus tempos, mas ninguém imaginava que a intensidade da chuva seria tão alta, a ponto de transformar o campo em uma verdadeira 'piscina'.
Os jogadores entraram em campo dispostos a enfrentar não só seus adversários, mas também as duras condições do solo encharcado. Logo nos primeiros minutos, ficou evidente que a água acumulada dificultaria qualquer tentativa de jogadas mais elaboradas. As poças no gramado interrompiam as sequências de passes, tornando o jogo mais físico e cansativo do que o normal.
Apesar das dificuldades, a partida teve momentos de tensão e oportunidades para ambas as equipes. Aos 23 minutos do primeiro tempo, Marquinhos, do Figueirense, encontrou uma brecha na defesa do Athletic-MG e conseguiu fazer o gol. Porém, a alegria da torcida foi interrompida rapidamente pelo bandeirinha, que sinalizou impedimento, anulando o gol do atacante. Foi um momento de frustração para o time da casa, que tentava desesperadamente ganhar vantagem na disputa.
Do outro lado, o Athletic-MG também teve seus momentos de brilho. Utilizando principalmente a velocidade de seus atacantes para tentar surpreender o adversário, a equipe mineira quase balançou as redes em algumas ocasiões, mas esbarrou na sólida defesa do Figueirense e na falta de aderência do terreno. O tempo passou e o primeiro tempo terminou com o placar inalterado.
Na volta para o segundo tempo, as equipes tentaram ajustar suas estratégias para lidar melhor com as condições adversas. O técnico Dorival Jr. fez algumas substituições, buscando renovar o fôlego do Figueirense com jogadores mais descansados. Ainda assim, a chuva persistente continuava a ser um dos maiores adversários em campo.
As disputas de bola tornaram-se batalhas de resistência, onde cada lance exigia atenção redobrada devido ao piso escorregadio. Os jogadores evitavam chutes de longe, pois a bola raramente passava pelo solo com a precisão necessária. Em vários momentos, as poças d'água acabaram 'bloqueando' a bola, prejudicando as tentativas de finalização.
Mesmo com todos os esforços e mudanças táticas, o relógio avançava implacavelmente sem que nenhum dos times conseguisse marcar. A torcida, que estava sob capas de chuva e guarda-chuvas, continuava a apoiar seus jogadores, mas também sofria com o clima hostil. As oportunidades iam surgindo, mas o gol teimava em não sair para nenhum dos lados.
Quando o juiz apitou o final do jogo, o placar ainda era 0-0. Para muitos, o empate sem gols foi um resultado justo diante das circunstâncias. As condições climáticas foram uma influência significativa na partida, que fez com que ambas as equipes tivessem que se concentrar mais em evitar erros do que em buscar jogadas arrojadas. Os técnicos terão agora a tarefa de analisar o desempenho de seus times, levando em consideração as adversidades enfrentadas, para ajustar o planejamento visando as próximas rodadas da Série C.
Após o apito final, jogadores e comissão técnica de ambos os times reconheceram o esforço coletivo para enfrentar as condições adversas. Dorival Jr. destacou a determinação de seus atletas, enquanto o técnico do Athletic-MG elogiou a resiliência de sua defesa. Foi uma partida que exigiu muito mais do que habilidade futebolística; foi um teste de resistência e adaptação, que mostrou que, às vezes, o maior adversário pode ser a própria natureza.
Os próximos dias serão dedicados à recuperação e à preparação para os novos desafios da competição. O Figueirense e o Athletic-MG voltarão aos treinos com a esperança de que o próximo jogo ocorra sob um céu mais amigável, permitindo que as equipes mostrem todo o seu potencial sem as interrupções de uma tempestade tropical.